segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pedido à Natureza.

Eu odeio voltar a escrever coisas sem ânimo, sem vontade... Queria ser uma pessoa feliz, alegre, pra cima, afinal, tenho todos os motivos para isso. Mas eu, simplesmente, não consigo.
Às vezes eu até finjo bem, sorrio o dia todo. Mas... ah. Isso custa tanto.
Eu vejo as pessoas, às vezes pra baixo, às vezes como se o Sol só brilhasse para alegrá-las. Não é possível, existe algum problema comigo. Ora, vida, eu, cérebro, alma, o que for, deixe-me ser feliz! Pare de me massacrar com pensamentos pessimista, destrutivos e pesados. Pare de me lembrar a cada segundo meus defeitos, colocando-os em lente de aumento para me derrubar mais e mais. Pare de me fazer me importar demais com os outros, de fazer da opinião de qualquer um verdade absoluta. Me faça aproveitar os dias, as horas, os meus motivos de alegria, existem tantos que realmente não os têm e vivem à mercê da própria imaginação para se manterem de pé.
Eu sou ingrata, eu sei. Ingrata demais com minha vida. Eu sei que ela é ótima. Só não consigo me aproveitar disso.
Meus sonhos, pouco a pouco me deixam e vão para o terreno sombrio do impossível e eu vou ficando sozinha aqui na vida real. Talvez... devo eu ir para esse terreno cavernoso do desconhecido também? Seguir esses malditos propósitos e desejos que me deixaram de lado?
Eu peço à natureza que me inspire, ao vento que me acalme, ao Sol que me dê força, as flores que me façam sorrir, aos pássaros que me guiem e que a areia me faça sentir a vida passando e sendo deixada para trás.

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